terça-feira, 31 de julho de 2007

Bandidos matam e põem fogo nas duas vítimas




Por causa de uma dívida de R$ 10,00, o motorista de caminhão Vianei Engels, o “Nei”, 34 anos, e o segurança Fábio Aristides, o “Careca”, 22, foram mortos na noite de domingo, em Mandirituba.
As vítimas foram agredidas até a morte e, em seguida, carbonizadas na estrada que liga a BR-116 à localidade de Diamante. A partir da ajuda da população, guardas municipais prenderam Jonas Vargas de Lima, 26, Gerson Rodrigues dos Anjos, 35, e José Carlos Godoi, 23, suspeitos de serem os autores do duplo homicídio.
De acordo com o inspetor Antônio Carlos, da Guarda Municipal, as investigações que levaram à prisão do trio começaram logo depois que os corpos foram encontrados, por volta das 7h de ontem. Uma das vítimas estava dentro do porta-malas do Uno placa AXZ-0003, enquanto a outra, estava ao lado do veículo. Segundo a polícia, o carro era de Vianei.
Denúncia
Assim que tomou conhecimento das violentas mortes, a população passou a colaborar com a Guarda Municipal. “Uma pessoa contou que esteve com os autores na noite de domingo e que os viu queimando alguma coisa no mato. Quando soube das mortes, desconfiou que eles podiam estar envolvidos”, explicou o inspetor. A suspeita foi confirmada quando a testemunha verificou que os objetos que haviam sido queimados eram as roupas dos próprios autores.
“Fomos informados de que o trio morava na região de Lagoinha, onde o crime teria sido cometido”, relatou Antônio Carlos. O primeiro a ser preso foi Gerson, por volta das 17h. Ele assumiu que participou da agressão e da incineração dos corpos e entregou os outros dois.
Dívida
De acordo com o inspetor, Vianei e Fábio teriam ido cobrar de José Carlos uma dívida de R$ 10. Ameaçado, o devedor pediu ajuda a Gerson e Jonas e, na briga, os três teriam matado a dupla. Em seguida, os corpos foram levados até o carro e abandonados na região de Diamante, onde foram incinerados. “Era dívida de cachaça”, disse Gerson.
José Carlos confirmou a dívida, mas afirmou não ter nada a ver com o crime. Jonas alegou que passava pela rua e que foi agredido ao passar por uma briga. Ele contou que revidou, mas não matou ninguém.
Na delegacia de Fazenda Rio Grande, para onde os detidos foram encaminhados, foi constatado que dos três presos, apenas Jonas não tinha passagem pela polícia.
José Carlos estava sob judice, porém o superintendente Valdir Bicudo não soube informar o motivo. Já Gerson foi preso por roubo, em 1998, na delegacia de Mandirituba, de onde fugiu no ano seguinte. Recapturado, foi condenado e preso em regime semi-aberto na Colônia Penal Agrícola, mas novamente fugiu em junho de 2000.




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