Mulher foi assassinada dentro de casa com pauladas na cabeça
Quem fosse ontem à última casa da Rua Altino Francisco Machado, no Bairro Progresso, em Blumenau, encontraria apenas o gato siamês roçando nas pernas de quem se aproximava das fitas que isolavam o terreno. Parecia esperar a volta da dona, Maria Olívia Fagundes, 56 anos, que foi assassinada dentro de casa. O filho Alexsandro Seixas, 20, assumiu o crime.Ele foi preso ontem de manhã, por volta de 10h30min, em uma igreja evangélica próxima à residência. À polícia, Alexsandro assumiu o crime e disse que a mãe estava possuída pelo demônio. Com a morte, segundo ele, livraria a mãe da possessão. - Ao chegar à igreja onde foi preso, ele disse que tinha acabado de matar o diabo - contou o delegado Henrique Stodieck Neto, responsável pelo caso.- Minha mãe está viva em outro lugar, matei só o corpo dela - sustentou Alexsandro.Stodieck Neto aponta pelo menos três agravantes no homicídio: motivo fútil, utilização de meio cruel e privação de defesa por parte da vítima.- Ela estava amarrada e não pôde se defender - explicou o delegado.A causa oficial da morte, segundo o Instituto Médico Legal (IML), foi traumatismo craniano, causado por sucessivas pancadas na cabeça. Além disso, o corpo de Maria foi encontrado com um martelo e um cabo de pá introduzidos no ânus, além de outros marcas provocadas pela violência física.- Foi uma verdadeira sessão de tortura - constatou Stodieck Neto.Os vizinhos contam que Alexsandro bebia muito e usava drogas pesadas, como crack. Há cerca de um mês, dizem, passava as noites gritando e fazendo alusões a supostas encarnações demoníacas.
Diário Catarinense - SC
Quem fosse ontem à última casa da Rua Altino Francisco Machado, no Bairro Progresso, em Blumenau, encontraria apenas o gato siamês roçando nas pernas de quem se aproximava das fitas que isolavam o terreno. Parecia esperar a volta da dona, Maria Olívia Fagundes, 56 anos, que foi assassinada dentro de casa. O filho Alexsandro Seixas, 20, assumiu o crime.Ele foi preso ontem de manhã, por volta de 10h30min, em uma igreja evangélica próxima à residência. À polícia, Alexsandro assumiu o crime e disse que a mãe estava possuída pelo demônio. Com a morte, segundo ele, livraria a mãe da possessão. - Ao chegar à igreja onde foi preso, ele disse que tinha acabado de matar o diabo - contou o delegado Henrique Stodieck Neto, responsável pelo caso.- Minha mãe está viva em outro lugar, matei só o corpo dela - sustentou Alexsandro.Stodieck Neto aponta pelo menos três agravantes no homicídio: motivo fútil, utilização de meio cruel e privação de defesa por parte da vítima.- Ela estava amarrada e não pôde se defender - explicou o delegado.A causa oficial da morte, segundo o Instituto Médico Legal (IML), foi traumatismo craniano, causado por sucessivas pancadas na cabeça. Além disso, o corpo de Maria foi encontrado com um martelo e um cabo de pá introduzidos no ânus, além de outros marcas provocadas pela violência física.- Foi uma verdadeira sessão de tortura - constatou Stodieck Neto.Os vizinhos contam que Alexsandro bebia muito e usava drogas pesadas, como crack. Há cerca de um mês, dizem, passava as noites gritando e fazendo alusões a supostas encarnações demoníacas.
Diário Catarinense - SC
